O sedentarismo é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes e a atividade física uma das bases da prevenção e tratamento dessas e outras doenças.
Entre as respostas adaptativas do organismo ao exercício, as relacionadas ao metabolismo muscular tem sido profundamente pesquisadas e esse conhecimento (ainda em crescimento) tem aplicabilidade prática tanto para o atleta profissional como para o recreativo, principalmente no que diz respeito às intervenções nutricionais e ergogênicas com o objetivo de potencializar a performance, o ganho aeróbico e o ganho cardiovascular.
Cada atividade tem suas particularidades em relação, por exemplo, ao sistema energético utilizado de forma mais intensa, o que determina necessidades nutricionais diferentes. Por outro lado cada atleta (ou cada indivíduo que vai iniciar um programa de atividade física) tem também necessidades nutricionais próprias, em função de composição corporal, dieta, doenças existentes, hábitos etc.
É fundamental portanto que, no planejamento de um programa de atividade física sejam avaliadas todas essas variáveis e que ao longo do tempo modificações pontuais sejam implementadas.
Tradicionalmente considera-se sedentário o indivíduo que não realiza mais de 150 minutos por semana de atividade física moderada a intensa (embora esse critério venha sendo modificado principalmente após as pesquisas com o chamado exercício intervalado da alta intensidade - HIIT - falarei sobre ele no futuro).
Se você é sedentário, faça uma avaliação médica, escolha a modalidade esportiva que lhe agrade (“o melhor exercício é aquele que o indivíduo vai fazer com regularidade”) e mude sua vida.
